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A guerra fiscal digital da UE contra a inovação americana
Muitas empresas americanas, incluindo os grandes gigantes do Vale do Silício Microsoft, Spotify, Google, Apple e MetaSujeito às rigorosas políticas fiscais da UE. Apesar de os consumidores europeus já pagarem taxas de subscrição e taxas de serviço, a UE insiste na aplicação. Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Nos serviços digitais, forçando estas empresas a agir como cobradoras de impostos e a remeter somas significativas aos governos europeus.
A política suscitou a ira dos decisores políticos e dos líderes empresariais americanos, que argumentam que ela representa um fardo desnecessário para as empresas americanas, sufoca a inovação e reduz a competitividade.
Certos serviços digitais americanos foram afetados
Entre a miríade de serviços dos EUA afetados pelas políticas fiscais da UE estão:
- Spotify (streaming de música)
- Microsoft 365 (ferramenta de produtividade baseada em nuvem)
- Google Play Store e YouTube Premium (Serviços de conteúdo digital)
- Loja de aplicativos da Apple (Aplicativo Móvel e Assinatura)
- Netflix (streaming de entretenimento)
- Vídeo Amazon Prime (serviços de entretenimento)
- Anúncios do Facebook (Marketing Digital)
- LinkedIn Premium (Rede Profissional)
- Adobe Creative Cloud (Software de projeto)
- ampliar (Serviços de Comunicação)
Para cada subscrição ou transação, estas empresas são obrigadas a cobrar IVA de acordo com o país de residência do utilizador e a transferir os impostos recolhidos para as autoridades da UE.
10 países da UE com as taxas de IVA mais elevadas
Os encargos impostos às empresas dos EUA variam em toda a UE, com alguns países a imporem taxas de IVA muito mais elevadas aos serviços digitais:
- Hungria – 27%
- Croácia – 25%
- Suécia – 25%
- Dinamarca – 25%
- Noruega (EEE) – 25%
- Finlândia – 24%
- Polônia – 23%
- Portugal – 23%
- Itália – 22%
- França – 20%
As taxas foram lamentadas pelos líderes empresariais que argumentam que impostos tão elevados prejudicam o crescimento dos serviços digitais e desencorajam o investimento no sector.
Declarações de empresas dos EUA
As principais empresas tecnológicas dos EUA expressaram a sua insatisfação com as políticas da UE:
- Microsoft disse: “As políticas fiscais digitais da UE impõem um fardo administrativo e financeiro significativo às empresas dos EUA, dificultando a oferta de preços competitivos na Europa.”
- maçã Comentou: “Acreditamos que a tributação deve ser justa e previsível, mas as taxas de imposto elevadas e fragmentadas da UE criam um cenário instável para os serviços digitais.”
- meta Acrescentou: “O custo do cumprimento da legislação fiscal da UE é substancial, desviando recursos que poderiam ser melhor gastos na inovação e na experiência do utilizador”.
Note-se que, embora a Apple cobre uma comissão de 30% aos prestadores de serviços que vendem através da iTunes App Store, pelo menos fornece serviços de infra-estrutura – a UE fornece apenas linhas telefónicas pelas quais as pessoas já pagam.
A resposta da administração Trump
O antigo presidente Donald Trump opôs-se consistentemente a estas tarifas, argumentando que são um ataque direto à engenhosidade americana. A sua administração considerou contramedidas, incluindo tarifas sobre produtos europeus e possíveis sanções a empresas sediadas na UE.
O fator Elon Musk: o Starlink pode contornar as regras da UE?
Há uma potencial mudança de jogo nesta guerra fiscal digital Starlink de Elon Musk. O serviço de Internet por satélite poderia, teoricamente, fornecer aos consumidores europeus uma ligação directa às plataformas baseadas nos EUA, contornando as regulamentações locais e os requisitos fiscais. Se as empresas tecnológicas americanas se recusarem a cumprir as directivas da UE sob uma administração liderada por Trump, a Starlink poderá tornar-se um farol de resistência ao mercado livre, oferecendo aos europeus acesso aos seus serviços favoritos sem impostos pesados.
Possíveis consequências da retaliação americana
Se as empresas americanas seguirem o exemplo de Trump e deixarem de cumprir as exigências da UE, a Europa poderá enfrentar vários desafios:
- Acesso limitado a serviços digitais essenciais – As empresas europeias dependentes das plataformas dos EUA poderão sofrer.
- Aumento do custo para opções locais – Com menos opções, os consumidores europeus poderão enfrentar preços mais elevados.
- Estagnação técnica – Sem acesso à inovação americana de ponta, a Europa corre o risco de ficar para trás na corrida digital.
Conclusão: Um apelo à justiça
Embora a UE argumente que as suas políticas fiscais digitais se destinam a garantir uma concorrência leal e a geração de receitas, a realidade é que estas medidas visam desproporcionalmente as empresas dos EUA. É importante que a UE repense a sua abordagem, promovendo um ambiente onde a inovação prospere, em vez de ser sufocada por regulamentações e impostos excessivos.
Se não forem controladas, estas tarifas poderão eventualmente sair pela culatra, levando as empresas norte-americanas a retirarem os seus serviços e a procurarem formas alternativas de se ligarem aos consumidores europeus, podendo levar a um fosso maior entre as duas potências.